quinta-feira, 18 de abril de 2024

Comissão aprova projeto que disciplina atuação coercitiva de agente socioeducativo

 


Texto proíbe o uso de arma de fogo, mas autoriza o uso de spray de pimenta e algema; proposta continua em análise na Câmara

18/04/2024 - 11:54  

Renato Araújo/Câmara dos Deputados
Deputada Laura Carneiro fala ao microfone
Laura Carneiro recomendou a aprovação da proposta

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1555/19, que proíbe o uso de arma de fogo ou de choque em estabelecimento que abriga adolescentes e jovens adultos. O texto autoriza o uso de escudo, capacete, spray de pimenta e algema.

A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recomendou a aprovação do projeto. “Essa proposta valoriza os profissionais e também demonstra a preocupação com o tratamento humanizado dos adolescentes”, afirmou a parlamentar.

O texto aprovado altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Segundo o autor, ex-deputado Delegado Antônio Furtado (RJ), é preciso regulamentar aspectos de segurança na atividade desses agentes e, ao mesmo tempo, impedir a utilização de instrumentos que possam representar perigo.

Porte de arma
A proposta permite, durante o horário de trabalho, o uso de equipamentos de proteção individual por agentes responsáveis pela segurança, vigilância, guarda, custódia ou escolta em caso de risco para os envolvidos ou para terceiros.

O texto aprovado também autoriza o agente socioeducativo a portar arma de fogo, desde que fora do horário de trabalho e para proteção pessoal e da família. Para tanto, o projeto altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03).

Próximos passos
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Da Reportagem/RM
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Aberta consulta pública que reunirá sugestões para o sistema prisional

 


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Presídio da Papuda DF. FOTO: Gláucio Dettmar/Ag. CNJ
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Pessoas, entidades da sociedade civil e instituições que se dedicam à questão penal podem contribuir com sugestões de melhoria para o sistema em consulta pública promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), de 15 de abril e 5 de maio. A consulta é parte das etapas de construção do plano Pena Justa, medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para enfrentar a situação inconstitucional das prisões brasileiras.

A consulta será realizada por meio de formulário online disponível aqui.

Na primeira etapa, participantes acessam um sumário executivo com panorama atual da construção do Pena Justa e fazem sua identificação. Em seguida, conhecem cada um dos onze problemas que integram os quatro eixos do plano, que são: Controle da entrada e das vagas no sistema prisional; Qualidade da ambiência, dos serviços prestados e da infraestrutura; Processos de saída da prisão e da inserção social; e Políticas de não repetição do estado de coisas inconstitucional.

Cada problema é apresentado por meio de um parágrafo explicativo, e a pessoa respondente deve indicar, entre as ações apresentadas, quais são compreendidas como primeira, segunda e terceira opções em ordem de prioridade como solução para aquele problema. Também haverá campo aberto em que o participante ou a participante possa indicar outras ações relevantes para abordar aquele problema. Por fim, é possível também indicar se há outros problemas que devem ser considerados.

Encerrado o recebimento de contribuições, as propostas serão consideradas para a construção da versão final do Pena Justa. Além da consulta pública, também será realizada uma audiência pública, nos dias 29 e 30 de abril, para a escuta de segmentos representativos da sociedade de modo a contribuir com a elaboração do plano. As inscrições para a audiência ficam abertas até as 23h59 desta segunda-feira (15/4).

Clique aqui para se inscrever e acessar o edital completo da audiência pública

Para o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, é importante que o fortalecimento do processo democrático, por meio da consulta pública para a consolidação do Plano Nacional Pena Justa. Segundo o representante, “esse mecanismo permite fortalecer o processo de participação social nessa construção, o que é essencial para garantir a sua legitimidade, bem como a sua apropriação como manifestação de uma política de Estado”, frisou.

“A consulta pública permite potencializarmos o processo de participação social na construção do plano nacional, que deve se legitimar e ser apropriado como manifestação de uma politica de Estado, garantindo que as questões e encaminhamentos propostos pelos atores responsáveis estejam alinhados à percepção social sobre as prioridades a serem consideradas. O que acontece no sistema prisional afeta toda a sociedade, direta ou indiretamente, portanto é imperativa a participação de todas e de todos nesse debate prioritário na agenda nacional”, afirma o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ (DMF/CNJ), Luís Lanfredi.

Sobre o plano Pena Justa

O STF reconheceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões brasileiras no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 347, concluído em outubro de 2023. Na ocasião, foi determinada a elaboração de um plano nacional para o enfrentamento desse quadro, sob responsabilidade do CNJ e da União e em diálogo com instituições, órgãos competentes e entidades da sociedade civil. Após passar por etapas de construção com diferentes atores, o plano será entregue ao STF em julho.

Para além do plano nacional, o STF também determinou que cada unidade da federação tenha planos próprios para o enfrentamento do estado de coisas inconstitucional nas prisões. Esses planos devem começar a ser discutidos somente após a homologação do plano nacional pelo STF, o que deve ocorrer a partir do segundo semestre de 2024.

O objetivo do cronograma sequencial é que as propostas locais estejam alinhadas às diretrizes em discussão no Pena Justa. O STF ainda determinou que os atores locais responsáveis pela construção dos planos estaduais e distritais mantenham diálogo ativo com o CNJ e com a União durante o processo, além de outros atores de interesse.

Texto: Natasha Cruz
Edição: Débora Zampier
Agência CNJ de Notícias

Novo edital! SAP SP abre processo seletivo com vagas para níveis médio e superior

 


As vagas do novo processo seletivo da SAP SP são para diversas áreas do órgão e as inscrições serão abertas na próxima sexta-feira (19)

DOUGLAS TERENCIANO   PUBLICADO EM 17/04/2024, ÀS 09H28 - ATUALIZADO ÀS 09H32

Veículos da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP SP)
Divulgação

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP SP) do Governo do Estado de São Paulo publicou edital de abertura para sua nova seleção de talentos, com vagas para estudantes dos ensinos médio, técnico e superior. As oportunidades do novo processo seletivo da SAP SP são para diversas áreas do órgão e as inscrições serão abertas na próxima sexta-feira, 19 de abril.

Podem se inscrever no processo seletivo da SAP SP os alunos do ensino médio regular e também dos seguintes cursos técnicos: técnico em eventos, técnico em marketing, técnico em biblioteconomia, técnico em multimídia, técnico em museologia, técnico em arquivo e técnico em áudio e vídeo.

+++ Processo seletivo da Embraer está com inscrições abertas para 200 vagas

A Secretaria da Administração Penitenciária do Governo do Estado de São Paulo ainda seleciona estudantes do ensino superior matriculados nos cursos de ciências contábeis, direito, administração de empresas, ciências da computação, comunicação social – jornalismo e engenharia civil.

O estágio na Secretaria da Administração Penitenciária destina-se exclusivamente, aos(às) estudantes regularmente matriculados(as) e com frequência efetiva nos cursos vinculados ao ensino público ou particular nas instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

A bolsa-auxílio oferecida aos aprovados no processo seletivo da SAP SP corresponde a R$ 375,04 por mês para alunos do ensino médio regular, R$ 425,04 mensais para estudantes dos cursos técnicos e na quantia de R$ 525,05 por mês para os universitários. Além disso, a Secretaria da Administração Penitenciária oferece auxílio-transporte de R$ 10 por dia estagiado e auxilio-refeição de R$ 17,96, também por dia estagiado. A jornada será de 20 horas semanais.

De acordo com o edital do processo seletivo da SAP SP, as etapas de seleção para estagiar na Secretaria da Administração Penitenciária incluem provas objetivas, que ficarão disponíveis durante o período de inscrições, com dez questões sobre língua portuguesa e outras dez perguntas sobre conhecimentos gerais.

Como participar do processo seletivo da SAP SP?

Os interessados em participar do processo seletivo da SAP SP devem acessar o site do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), instituição responsável pela seleção dos estudantes, no link https://pp.ciee.org.br/12204 e cadastrar o currículo no período de 19 de abril a 6 de maio.

+++ Confira mais informações sobre o novo processo seletivo SAP SP na página específica da Secretaria da Administração Penitenciária no site do JC Concursos.